segunda-feira, 25 de maio de 2015

"No nosso modelo de sociedade as crianças têm demasiado poder”

20 de maio de 2015, por Notícias ao Minuto

Daniel Sampaio defende a necessidade de se educar os jovens pelo carácter.

No nosso modelo de sociedade as crianças têm demasiado poder”

         Em análise ao comportamento dos jovens nos dias de hoje, o psiquiatra Daniel Sampaio refere que as crianças têm “poder a mais” e que os pais têm que recuperar a sua “autoridade”.
         “Uma família não é uma democracia. A família tem que ser conduzida pelos adultos e os jovens têm que perceber que têm que ter respeito pelos pais”, começou por afirmar, considerando que “no nosso modelo de sociedade as crianças têm demasiado poder”.
         O mesmo passa-se nas escolas, onde “os professores são postos em causa à mínima coisa”.
         “As salas de aula são hoje um teatro de indisciplina. Há centenas de aulas que não são dadas por indisciplina e ninguém reflete nisso”, reforça, defendendo que essa autoridade tem de ser conquistada sem “autoritarismo” mas ouvindo também o que pensam os mais novos.
         A “educação do carácter”, defende, é a solução.

Inclusão e Sucesso Educativo

Ano letivo 2014/2015

A escola pública, enquanto escola para todos, enquadra o princípio da igualdade de oportunidades, 
através de um conjunto de ofertas educativas que procuram responder às necessidades educativas 
especiais de caráter permanente das crianças e jovens com limitações ao nível da comunicação, 
da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia e do relacionamento e participação social.
Escola Inclusiva
UAEUnidades de Apoio Especializado
UEEUnidades de Ensino Estruturado
EREACEscolas de Referência para Alunos Cegos
EREBASEscolas de Referência para Alunos Surdos
IPIIntervenção Precoce na Infância
IPEEInstituições Particulares de Educação Especial
IPSSEscolas de Educação Especial e Centros de Recursos para a Inclusão
CRTICCentro de Recursos para as Tecnologias de Informação e Comunicação
PCAPercursos Curriculares Alternativos
PIEFPrograma Integrado de Educação e Formação
SEESubsídio de Educação Especial
Para saber mais e conhecer as ofertas educativas siga o seguinte link:
http://www.dgeste.mec.pt/index.php/2014/10/inclusao-e-sucesso-educativo/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Atletas do AE Marinhas do Sal somam vitórias no BOCCIA

 Nos dias 14, 15, 16 e 17 de maio realizaram-se os Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar 2015, em Lisboa. Na modalidade de BOCCIA, o Agrupamento de Escolas de Marinhas do Sal foi representado pelo atleta Mauro Coutinho, na Divisão Individual (em pé)- I3, e pela equipa Marinhas do Sal na Divisão de Equipas - E2. Os atletas foram acompanhados pelos professores Sandra Morgado, Luís Miguel Lourenço e Joaquim Nunes.

         Após seis jornadas de competição, Mauro Coutinho reafirmou o título de campeão nacional ao alcançar o primeiro lugar no quadro competitivo da Divisão Individual - I3. Também a equipa Marinhas do Sal, formada pelos atletas Beatriz Almeida, Mauro Coutinho, Iúri Rodrigues e Igor Nogueira, sagrou-se vice-campeã, tendo conseguido com mérito desportivo o segundo lugar da Divisão de Equipas E2.

Atleta Mauro Coutinho

Campeão Nacional de BOCCIA 2015 - Divisão I3


Prof. Sandra Morgado e a Equipa Marinhas do Sal
(Atletas Mauro Coutinho, Beatriz Almeida, Iúri Rodrigues e Igor Nogueira)

Vice-campeã Nacional de BOCCIA 2015 - Divisão E2
        

domingo, 10 de maio de 2015

DIA DA MÃE!

No dia da Mãe, 3 de maio, os alunos com Currículo Específico Individual ofereceram às mães um presente singelo, elaborado no workshop de "Fuchico", embrulhado em caixinhas, umas enfeitadas outras feitas em cartolina.
A acompanhar, um cartão/postal com mensagens cheias de carinho.

Aluno a recortar a caixinha 

Quatro prendas muito especiais





Na entrada da Unidade de Ensino Estruturado do 1.º Ciclo, os alunos revelaram um lindo sentimento às suas mães num cartaz muito especial.



E também pintaram t-shirts com lindas cores para oferecerem às suas mães com um desenho muito especial .









Professores e pais deviam de ser uma equipa, não inimigos!

“Antes de mais, gostaria de deixar bem claro que não tenho como intenção apontar o dedo a ninguém, nem julgar, nem reclamar. Apenas gostaria de partilhar convosco a minha experiência e, quem sabe, talvez um dia possa ajudar alguém para que não aconteça com mais ninguém o que nos aconteceu.
O meu filho, depois de 10 anos de muita luta, foi finalmente diagnosticado com Síndrome de Asperger, em Dezembro passado. Sempre tivemos muitos problemas com ele e, principalmente a escola, devido ás suas dificuldades na interacção social.
O inicio deste ano escolar foi particularmente difícil. Mudou de ciclo e, como tal, de escola e de DT – tudo coisas que por si só já são complicadas. O pior foi o Director de Turma que mudou. O do ano passado era um anjo vindo do Céu para o orientar e ajudar. Ele sentiu muito essa “perda”. A nova DT é uma pessoa muito agressiva, fria e sem qualquer paciência para alguém como o meu filho.
Fizemos várias reuniões com a escola, sozinhos e com a presença de uma psicóloga privada que contratámos, já que o SNS achou que ele não carecia de acompanhamento, com o intuito de pedir ajuda para ele – para os consciencializar para as dificuldades dele e a necessidade de uma abordagem um pouco diferente, mas a escola recusou veementemente em aceitar que ele tinha sequer qualquer dificuldade ou problema! Tinha no seu Plano de Educação Individual as adequações que o serviço de Educação Especial achou conveniente e mais nada. No ponto de vista da escola, tratava-se de um miúdo preguiçoso e pouco disciplinado, mas que de resto era tão normal e adaptado como qualquer outro aluno, e a carga negativa foi fulminante desde o primeiro dia.
Pedimos para valorizarem o positivo. A resposta foi um ataque brutal a TUDO de negativo. Implicaram porque não fazia os TPC. Pedimos ajuda para ele os fazer na escola, pois em casa, na cabeça dele, não era lugar para fazer as coisas da escola. A escola recusou. A disgrafia dele mantinha-se acentuada. Pedimos á escola que o deixassem entregar trabalhos em suporte digital (no PC). A escola recusou. Ele, ao abrigo do artigo 3/2008 deveria de estar numa turma de tamanho reduzido. Foi recusado e ele integrou numa turma de quase 30, incluindo alunos repetentes e destabilizadores.
O resultado do primeiro período foi uma desgraça. Teve 3 negas. Fiquei aterrada, pois ele é aluno de inteligência acima da média que nunca tinha tido notas semelhantes a estas. Falámos com ele e resolvemos fazer um acordo e um esforço para melhorar. Sem qualquer ajuda ou envolvimento da escola, ele no final do segundo período tinha subido de 3 negas para apenas 1 e ainda teve 5 quatros! Subimos todos aos céus de felicidade. A resposta da escola foi considerar que ele tinha tido apenas uma “ligeira melhoria” e que iria manter a imposição total do seu cumprimento com todos os projectos propostos.
No inicio do 3º período tudo piorou dramaticamente. O meu filho estava desanimadissimo com a reacção da escola ao seu esforço monumental. Na 6ª Feira passada, depois de mais uma reclamação da escola por ter TPCs inacabados/mal feitos aconteceu o que não desejo a NINGUÉM neste mundo. O meu filho acabou por pôr termo á vida. Tinha 14 anos.
Sabíamos que ele estava sob uma pressão desumana por parte da escola mas nunca, NUNCA em mil vidas nada os levou a pensar que isto seria sequer ponderável.
Portanto, deixo aqui um apelo para TODOS os professores e pais deste país e deste mundo. A vida de uma criança é o nosso maior tesouro. Por favor, NUNCA desvalorizem um pedido de ajuda de uma mãe. Não há NINGUÉM neste mundo que conheça melhor o seu filho do que ela. Se ela acha que precisa de ajuda, ajudem. Mas ajudem de coração. Nem que seja por indulgência, porque a dor que uma mãe sente ao perder um filho por quem pediu ajuda a tantas pessoas, tantas vezes e com toda a força que tem é algo que é indescritível.
Não aceito que qualquer situação politica justifique a falta de humanidade que hoje se vive diariamente nas nossas escolas e na nossa sociedade, sob desculpa de “cortes” e “crises” e afins. Somos humanos. Os nossos filhos são o nosso futuro. Professores e pais deviam de ser uma equipa, não inimigos.
Apelo, de coração destroçado, para que algo ou alguém mude a mentalidade de quem tem o poder de alterar mentalidades para que as nossas crianças deixem de ser consideradas um fardo que têm de ser educadas, e que passem a ser vistas como seres que carecem de orientação de quem já viveu o suficiente para os poder ENSINAR. Respeito, consideração, compaixão – são coisas que se ensinam em casa, é verdade – mas que devem de ser reforçados na escola. Lamento profundamente que hoje em dia isto puro e simplesmente não acontece.
Desejo a todos muita paz e todas as bênçãos do Alto e o meu muito obrigado por me ter sido permito este desabafo.”
Marta Mascarenhas

segunda-feira, 4 de maio de 2015

25 DE ABRIL - SEMPRE!!!

     No âmbito das comemorações do 25 de abril, os alunos do nono ano de escolaridade com Currículo Específico Individual elaboraram um powerpoint alusivo ao acontecimento e que foi divulgado junto da comunidade educativa no painel televisivo. Desta forma, trabalharam com a professora de Educação Especial um dos conteúdos abordados na disciplina de História, consolidando conhecimentos. 
       Também elaboraram, com a professora responsável pelo atelier de Recicl'arte, cravos vermelhos que adornaram com quadras relacionadas com a revolução. Os cravos foram distribuídos, posteriormente, pelos alunos pelas salas de aula e serviços da escola na véspera do dia comemorativo.

No início, apenas havia papel...

... que jovens começaram a dar forma.

E, a tornar realidade a flor que representa a liberdade:
O CRAVO


Belos cravos
Na Reprografia/Papelaria chegaram os cravos

e na biblioteca também chegaram bem vermelhinhos

Um cravo vermelho para o professor de História

Em cada porta, um cravo da Liberdade

Na Unidade de Ensino Estruturado do 1.º Ciclo, os cravos levaram a alegria, ...

... a ternura e...

... a amizade!